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Last Dance?

Começamos nossa jornada solo no final de 2011, junto do Lucas Vogt Schommer, num escritório compartilhado, onde tínhamos um pequeno espaço de não mais que 30m2. Nunca havíamos até então feito comercial, éramos operacionais, poucos nos conheciam, não tínhamos sequer um cliente, nem equipe, nem um caixa robusto com o qual pudéssemos nos deixar tranquilos, pelo contrário, mal nos sustentaríamos por alguns meses se fossemos apenas só nós, e tínhamos que investir tempo e recursos em nosso negócio e nosso sonho.

E parafraseando Phil Jackson em sua última temporada à frente dos Bulls, no documentário em alta no Netflix e que todos fãs ou não de basquete deveriam assistir, tenho certeza que não será nossa “LAST DANCE” (última dança).

Todos já passamos por momentos terríveis de crises, mas nenhuma certamente é maior que a de quando começamos nossa carreira profissional e/ou negócio, sem e-mails em nossa caixa de entrada, e o telefone não tocando.

Certamente estamos sendo colocados a prova, precisando nos reinventar e aproveitar esse momento para estudarmos, aprendermos algo novo, refletirmos, dedicarmos tempo a nós mesmos e aos entes queridos e ao próximo (mesmo que por câmera), sermos mais empáticos, mais amor ao próximo.

O mundo não será mais o mesmo, o normal que tínhamos AC (Antes do Covid) não será mais o mesmo, teremos um novo normal, e neste momento estão surgindo novas oportunidades que precisamos ampliar nossa atenção para que possamos aproveitá-las.

Reclamar da situação não vai ajudar e viver acordado “sonhando” como seria o mundo perfeito também não ajuda, temos que aproveitar o que temos hoje em nossa frente e encarar de frente a realidade. Nosso eterno ídolo, Ayrton Senna, falava que você não pode ultrapassar 15 carros com o tempo bom, mas você pode quando está chovendo, ou seja em meio ao mau tempo que podemos sim despontar, criar, inovar, compreender a dor que o cliente está sentindo e trabalhar forte para solucioná-la.

Termino refletindo sobre resiliência, que é muito comum ao nosso povo brasileiro, envergamos, mas não quebramos, somos um povo naturalmente batalhador, criativos, alegre e otimista com o futuro, precisamos mais do que nunca continuar otimistas, zelando pelo nosso bem e do próximo, mas também nos unirmos para juntos sairmos dessa situação mais fortes e preparados como nunca antes.

Não é nossa última dança, desistir não é uma opção!

 

 

 

 

 

Grabriel Spohr

Diretor Executivo 3S CORP

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