O Brasil é líder em exportação no mundo em alguns produtos, além da soja. São eles: carne bovina, açúcar, carne de frango, café, celulose e suco de laranja. Segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária, em 2022, a venda dessas mercadorias a outros países chegou a render US$ 98 bilhões aos produtores rurais. Em reais, este valor representa mais de R$ 460 bilhões
Em 2023, o Brasil deve se tornar ainda o principal exportador de farelo de soja, ultrapassando a Argentina, e o maior fornecedor de milho, superando os Estados Unidos, segundo projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Um outro componente pode integrar a lista: o farelo de soja. Segundo especialistas, a liderança é esperada devido à redução da produção da Argentina, que sofreu com a seca no plantio.
“O agronegócio é o setor com mais força para crescimento nas exportações e o mais resistente às instabilidades do mercado internacional. É o agro que tem contribuído para o equilíbrio da balança comercial brasileira nas últimas décadas, diante do potencial de venda dos nossos produtos do setor para o mundo afora”, destaca o CEO da empresa especializada em comércio exterior 3S CORP Soluções Internacionais, Lucas Vogt Schommer.
Também merece destaque no setor agro a importação de maquinários do setor. “Na parte de grãos, somos autossuficientes, o que nos fortalece ainda mais como exportadores. Mas em relação aos maquinários, temos muitas oportunidades para importar e trazer para o Brasil produtos com tecnologia diferenciada que podem potencializar os resultados nacionais. Temos grandes cases de sucesso no setor de maquinários, como as empresas John Deere, Massey Ferguson e a nacional Agrale”, avalia a CEO da Upsell Comex, Larissa Anselmo.