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O Fator China e os novos negócios #parte3

Quatro grandes países BRICS Ainda são desafio para os empreendedores, pois posicionam-se entre os mais complicados em ranking que avalia a facilidade de fazer negócios, em uma comparação entre os principais países do mundo. Em ranking elaborado pelo Banco Mundial, que considera itens como dificuldade para abertura de empresas, burocracia e peso da carga tributária, Brasil, Rússia, China e Índia não estão bem posicionados.

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Investindo na China

A presença governamental como regulador ou promotor de investimentos é inevitável. Por mais que o País venha se abrindo o capitalismo e que o setor privado venha ganhando peso na economia, o governo chinês continuar controlar quem pode ou não investir no país, o que demonstra a necessidade de uma boa rede de conexões com os poderes regionais e nacionais, além de parceiros confiáveis para os investimentos que tem um boa reputação local.

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As principais formas para se investir na China são:

  • Associação Sino-Estrangeira

Como o próprio nome Sugere, são empresas estabelecidas em conjunto entre estrangeiros e parceiros chineses. A primeira parte geralmente entrar com capital, tecnologia, produtos e processos de produção, enquanto a parte local cuidar da mão-de-obra, estrutura física, matérias primas e fundos monetários.

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  • Cooperação Sino-Estrangeira

Por ser empresas mistas com o contrato simplificado, esse tipo de investimento tem aprovação facilitada e regras mais flexíveis de administração, divisão de lucros, proporção de investimentos etc.

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  • Empresa 100% Estrangeira

Apesar de o governo estar cada vez mais aberto e menos desconfiado em relação a investimentos e exclusivamente estrangeiros, e esse ainda é a forma mais complexa do que investir no mercado chinês. No entanto, as formas de administração podem ser escolhidas livremente, desde que se respeite as leis chinesas, e a empresa estrangeira adquirir o maior autonomia para adotar medidas que permitam expansão em padronização de produtos e processos, já que não é uma parte chinesa envolvida.

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  • Joint Venture

Devido as dificuldades e risco, a maioria das empresas estrangeiras associou se a empresa chinesas Por meio de joint ventures nos anos 1980 e 1990, Recebendo total apoio do governo chinês. Tal parceria boa para as multinacionais, que conseguem acesso facilitado ao mercado e um parceiro local que conhece as leis e atalhos burocráticos do país e já possui conhecimento no mercado. As empresas chinesas por sua vez, beneficiando-se das novas tecnologias e processos de produção, além da reputação da marca e qualidade dos produtos das empresas estrangeiras aqui ela se associam.

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Impostos

O sistema tributário chinês é relativamente simples se comparado ao brasileiro, e muitas vezes atraente para as empresas estrangeiras. No entanto, é importante frisar que, apesar de muitas vantagens fiscais serem oferecidas por governos das províncias aos investidores estrangeiros, na maioria das vezes elas não passam de promessas, pois tais governantes não possuem autonomia para definir qualquer redução de encargos.

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  • Imposto de renda

A alíquota normal é de 33%, sendo 30% nacional e 3% local. Empreendimentos em áreas remotas e menos desenvolvidas, além de investimentos em setores específicos da economia ou que entregue em alta tecnologia, gosto de redução do imposto de renda por mais tempo após o prazo inicial em cinco anos. As empresas que visam a exportação tem redução de 50% o imposto de renda desde que perfaça no mínimo 70% do total de suas vendas.

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  • Imposto de valor agregado

É cobrado sobre o comércio de bens, sendo 17% para empresas bem consolidadas e 5% para pequenos negócios se o fornecedor de matéria-prima já pagou a taxa de 17% e a incluiu no preço final pode ser requisitar um reembolso do valor ao governo. Uma empresa estrangeira que produza na China não pagar Iva. Mas pagará se tiver somente importando produtos e revendendo no país, junto com os impostos aduaneiros.

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  • Imposto sobre serviços

É um substituto minha para empresas prestadoras de serviços, com Anita variável de acordo com o tipo, em geral é de 5% a 6%.

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  • Imposto de importação

Em 2003, seguindo os compromissos firmados pelo país após seu ingresso na Organização Mundial do Comércio, a China reduzir a tarifa média de 12% para 11%. Em 2015, o governo cortou 50% das tarifas de importação de diversos produtos para incentivar o consumo interno, dentre eles sapatos, cosméticos, roupas e fraldas.

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Nova lei de investimentos estrangeiros

A China se tornou a defensora da globalização, propondo os benefícios do livre comércio e, ao propor abertura de seus próprios mercados, a China busca alinhar sua política interna com a sua estratégia internacional.

Além de investimento estrangeiro exemplifica o compromisso do governo e facilitar as empresas estrangeiras que fazer negócios na China, o que aumentaria o tipo de concorrência de mercado que beneficiam os consumidores chineses.

A nova legislação pretende dar as empresas estrangeiras acesso mais amplo ao mercado, proteger sua propriedade intelectual, proibir a transferência forçada de tecnologia e garantir o tratamento igualitário para as empresas estrangeiras e nacionais.

Os principais objetivos da lei são melhorar abertura, transparência e previsibilidade do ambiente de investimento para investidores estrangeiros.

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10 regras gerenciais para lidar com o boom chinês

  1. Entenda a diferença entre o mercado quer e o que ele demanda;
  2. Salário de custos serão muito mais altos do que o aparenta ser razoável;
  3. A competência sua é boa se usado em prol de objetivos da empresa;
  4. Só quem pergunta consegue respostas;
  5. Passar acordo com pessoas estáveis e com capacidade de os cumprirem;
  6. Não se torne um centro de treinamento temporário;
  7. Identifiquei na empresa indispensável e saiba como segura-lo;
  8. Contrate o gerente que saiba contratar e treinar funcionários;
  9. Negócios ganha ganha são relativos na China;
  10. O seu senso comum pode não ser o mesmo para o chinês.

Material elaborado por Lucas Vogt Schommer, empresário, diretor da 3S Corp.

(Fragmentos do Livro “O Fator China e os Novos Negócios”)

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Conteúdo por: Lucas Vogt Schommer

Diretor Comercial 3S CORP

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