Os maquinários agrícolas podem otimizar tanto o plantio, quanto a colheita, assim como o beneficiamento das commodities. Logo, a importação de equipamentos agrícolas de alta eficiência pode ser estratégica para empresas atuantes no agronegócio. Entretanto, antes de adquiri-las no mercado internacional, é preciso realizar uma análise do custo versus benefício de importar equipamentos agrícolas.
É importante incluir nessa análise os fatores que vão além dos custos de importação, tais como: benefícios a longo prazo, custo da operação e projetar a lucratividade com a utilização do maquinário. Assim, viabiliza-se o acesso a novas tecnologias, como a automatização da colheita pelo GPS da máquina, e o acesso remoto, sem a necessidade de um operador.
Dessa maneira, exploraremos neste texto os fatores que te façam compreender as importações de máquinas agrícolas, questões tributárias e os modais de transporte. Leia o artigo que preparamos e compreenda mais sobre como funciona o processo de importação de maquinário.
Importação de equipamento agrícolas: entenda o mercado
A procura pelo maquinário agrícola acontece de forma global e simultânea, ou seja, é muito volátil. Isso se acentua ainda mais para EUA, China, Índia, Rússia além do Brasil, que são os cinco maiores produtores agrícolas.
Ademais, é sempre importante observar tendências e atualizações sobre o mercado. Temas como as práticas de ESG vêm ganhando cada vez mais relevância, fazendo com que exista uma busca por equipamentos que tenham um menor consumo de energia e que poluam menos, tornando a sua operação mais sustentável.
O que levar em conta para importar equipamentos agrícolas?
Como cada equipamento agrícola possui as suas próprias características de operação e manutenção, é de suma importância a consideração dos fatores abaixo antes da escolha final para compra:
- Compatibilidade e qualidade: verificar se o equipamento irá atender as necessidades e condições do ambiente, bem como as questões de qualidade, desempenho e durabilidade;
- Pós-venda: verificar a rede de apoio e assistência técnica que garantam o suporte técnico em caso de alguma eventualidade, assim como o correto funcionamento do equipamento no longo prazo;
- Custos de operação: a utilização do maquinário agrícola pode representar de 20 a 40% do custos da lavoura. Por isso, um maquinário obsoleto ou que aprende quebras e atrasam a colheita poderá ser um indicador de que talvez tenha chegado a hora de trocar de equipamento, para não majorar ainda mais essa estimativa.
Tributação para importar equipamentos agrícolas
Em um processo de importação, via de regra, irão incidir os seguintes impostos:
- De competência do Governo Federal: Imposto de Importação (II), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Programa de Integração Social (PIS), e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS).
- De competência dos Estados: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Logo, as alíquotas dos impostos federais são definidas pela Receita Federal do Brasil (RFB) através da (Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) de cada produto. Já a alíquota do ICMS é definida de forma independente pelos estados da federação, através do Regulamento do ICMS (RICMS).
Porém, para importar equipamentos agrícolas, como o Brasil não é um dos principais fabricantes mundiais desse tipo de maquinário, o Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (CAMEX) edita medidas para zerar ou diminuir as alíquotas para então viabilizar a importação.
Outro ponto importante é sempre verificar junto ao despachante aduaneiro se a importação se enquadra em algum Regime Aduaneiro Especial, como o Drawback, que “possibilita importações desoneradas (total ou parcial) de tributos vinculadas a um compromisso de exportação”. Podemos citar como exemplo a indústria que produz sucos, na qual parte da produção é exportada e requer uma máquina para automatizar a colheita.
Para tanto, contar com a 3S CORP é a certeza de ter um processo sem surpresas. Desde o início iremos verificar todas as questões tributárias, bem como estimar todos os custos, a fim de garantir a viabilidade da importação.
Modal de transporte ideal para importar equipamentos agrícolas
Após realizar a aquisição do maquinário, é necessário escolher por qual modal de transporte para deslocamento entre a origem e o destino.
Como cada modal apresenta a questão do custo versus benefício de maneira diferente, falaremos a seguir cada um deles de forma resumida, para permitir uma escolha de acordo com a necessidade do importador e do processo.
Vale destacar ainda que, para importar equipamentos agrícolas, é possível realizar operações multimodais – com a utilização de mais de um modal –, para que possa se atingir uma otimização dos custos e do tempo total de trânsito.
Confira as características dos principais modais de transporte praticados entre o Brasil e o resto do mundo:
Marítimo
Apresenta uma viabilidade econômica (valor do frete) e a maior capilaridade para o transporte de grandes volumes (como o maquinário agrícola). A desvantagem é o tempo de trânsito e possíveis greves nos portos.
Aéreo
Apresenta o menor tempo de trânsito, ao passo que em geral possui o maior custo de frete. Recomenda-se esse modal principalmente para situações em que a carga possui alto valor agregado, especificidades no seu manuseio, ou com um curto prazo disponível.
Rodoviário
Este modal torna-se uma opção conveniente para importar equipamentos agrícolas de um país vizinho. O contraponto é:
- a existência de falhas na questão de infraestrutura (qualidade das estradas, falta de pontos de apoio etc.);
- e os riscos operacionais (como quebra do caminhão e assaltos).
E, apesar de o transporte responder por cerca de 60% dos custos logísticos, os importadores precisam observar a especificidade e necessidade de cada embarque individualmente. Portanto, a decisão não deverá ser baseada somente no custo. Por exemplo, em um caso de reposição por quebra do maquinário, o marítimo – por apresentar um custo mais baixo quando comparado ao aéreo – não será a melhor escolha devido ao seu tempo de trânsito.
Custo-benefício na importação de equipamentos agrícolas: entenda
A dinâmica do micro e macroambiente impacta diretamente na tomada de decisão de um projeto, sobretudo devido aos riscos operacionais e financeiros.
Dessa maneira, a viabilidade financeira para importar equipamentos agrícolas deve ser analisada, além de:
- esmiuçar e comparar todos os custos envolvidos no processo de importação (frete internacional, impostos, taxas, transporte rodoviário, armazenagem), do curto ao longo prazo; e
- apontar o retorno esperado com a importação do equipamento, como: aumentar a produtividade, reduzir custos, ou até mesmo a melhora na qualidade do produto final (exemplo: a colheita da soja melhora a qualidade do óleo).
Auferindo esses dados será possível calcular o Retorno sobre o Investimento (ROI), um indicador de cunho gerencial usado para descobrir o resultado financeiro de um investimento realizado. Seu resultado poderá ser positivo, indicando que houve lucro e a operação foi viável, ou negativo, apontando que a operação poderá apresentar prejuízo e precisará ser revisada. Mesmo quando houver revisão e o indicador continuar negativo, fica demonstrado que não se deve seguir com a operação.
A 3S CORP cuida de todas as etapas da sua importação
As empresas que desejam importar equipamentos agrícolas dentro de todas as regras aduaneiras e de compliance, encontram na 3S CORP uma solução logística completa, da origem até o destino.
Nosso time conta com profissionais altamente qualificados para coordenar de forma eficiente todas as etapas do processo, de acordo com as necessidades de cada cliente.
Além disso, os nossos serviços incluem:
- Consultoria especializada;
- Seleção de fornecedores;
- Logística integrada.
Tudo isso faz com que a 3S seja a empresa capacitada a realizar o processo de importação do seu equipamento de forma assertiva e eficaz. Entre em contato!